sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Se cair sete vezes, levante oito!



Eu estou mesmo começando a me perguntar pra que servem os muros que construimos ao nosso redor. Não sei se nos protegem ou nos prendem. Fico pensando que essa brincadeira de buscar abrigo em algum lugar seguro onde [supostamente] o sofrimento não pode nos atingir é mesmo uma bobagem sem tamanho, afinal não há como viver assim. É como querer provar do café sem sentir o quente. E nessa brincadeira, acabo não construindo nada. Prefiro viver, cair, levantar. Porque é cada passo, cada sorriso, cada vez sigo em frente que me faz saber dar ainda mais valor ao cheiro de chuva com pés quentinhos em uma rede num fim de tarde de domingo.

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